Curso Básico de Montanhismo-2025 – CEU – Orientação e Navegação 136b22

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Ninguém está pronto a aprender algo sem antes se prontificar em compartilhar o pouco que sabe, ou melhor, que pensa saber. 1f2r4c

Ainda que honrado com o convite do Centro Excursionista Universitário (CEU) de ministrar a disciplina de Orientação e Navegação, no Curso Básico de Montanhismo – 2025, pedi uns dias para cotejar a agenda de compromissos com o comprometimento necessário para ar, com a didática possível, o que pratico há uns anos, de forma amadora, como hobby, aos fins de semana nas matas e montanhas.

Em 2023, ministrei, uma palestra de 8 horas, com prática em campo no curso de formação do Clube Alpino Brasileiro (CAB). Aprendi no processo, pelo que sou muito grato. Nesse ano, a combinação de um novo arranjo de aulas com minha agenda tornara inviável repetir a experiência. De forma que apenas acompanhei à distância, na torcida.

A proposta do CEU era diferente, permitindo que optasse por um formato híbrido: uma dezena de aulas gravadas assíncronas, durando entre 5 e 30 minutos, seguidas de duas horas em um plantão de dúvidas, por vídeo chamada com os alunos. Uma vez alinhavados os conhecimentos básicos no campo teórico, uma aula prática, ao longo de um final de semana, serviria para rear in loco os tópicos das aulas, explicitar pontos dúbios e avaliar o grau de prontidão e proficiência alcançado.

Missão assumida, tratei de coligir informações e revisar aspectos que, por vezes, acabei por relevar ante a praticidade ofertada pelos auxílios da navegação assistida, amplamente disponíveis atualmente. A intenção não era ofertar um “faça assim que dá certo”, mas apresentar o encadeamento histórico que nos trouxe às condições atuais de navegação assistida. Isso permitiria ao aluno entender o “estado da arte” da orientação e navegação, sem perder de vista os avanços incrementais e sucessivos que essa área recebeu ao longo da história. Lastreado nesse encadeamento, acredito que o aluno não apenas possa caminhar amealhando mais informações e produzindo novos conhecimentos, como consiga valorar as contribuições singulares que cada pequena parte dessa engrenagem trouxe.

Estar em frente à câmera permitiu um grau de concisão na fala que talvez tenha solapado a didática necessária para transmitir à contento as informações e conceitos, de forma que o “plantão de dúvidas” se converteu numa aula síncrona, discorrendo pelos conceitos e processos mais relevantes para a orientação e navegação.

A dezena de aulas assíncronas, contemplaram cada uma, um tema específico: história da O&N; sistemas de coordenadas; cálculo da posição; bússola, cartas topográficas; preparo de mapas; sistemas de navegação assistida; navegação sem instrumentos; noções de planejamento e um básico de busca e resgate. A segmentação nesses temas, complementares entre si, viabilizaria que cada aluno progredisse de forma gradual, assistindo a aula repetidas vezes e praticando os conceitos na abundante lista de exercício que acompanhava cada aula. Mais que “testar” o aluno, os exercícios foram pensados para conduzir o processo de f ixação dos conceitos, através da prática, da vivência e da superação de dificuldades. Alguns demandavam maior reflexão, outros apresentavam caráter mais direto, como conversões entre sistemas de orientação convencionados ou de coordenadas.

Com a etapa teórica vencida, no dia 31/5, iniciamos a parte prática da disciplina de O&N aferindo os os dos alunos e praticando deslocamentos orientados através de azimutes magnéticos, em duas pistas independentes. Foi o momento de os alunos praticarem a leitura dos azimutes a partir das diferentes opções de bússola que portavam, tanto analógicas quanto aplicativos em celulares ou relógios. A área escolhida apresentava duas grandes antenas na região central e uma cerca de arame farpado de 5 fios, permitindo aos alunos vivenciarem alguns dos cuidados que o emprego da bússola exige. Há um rancho anexo às antenas, de forma que um tramo da pista Nº2 exigia um “desvio” controlado para que se completasse o deslocamento ao azimute final. Um grupo de campistas ocupou uma pequena área, de forma que os ramos cujo planejamento transpunham a área que eles ocuparam também exigiram que os alunos efetuassem um deslocamento paralelo ao azimute original para contornar a área “intransponível”. Para esses exercícios, os sete alunos foram divididos em 4 duplas, com os 5 instrutores acompanhando os deslocamentos e tirando dúvidas durante a atividade. A sequencia de azimutes das pistas foram preparada com referencias aos nortes geográfico, magnético e de quadrícula, permitindo que os alunos vivenciassem as correções de declinação magnética e convergência meridiana plana. Para encerrar essa etapa fez-se um debriefing com cada equipe reportando dúvidas ou observações que percebeu durante a prática.

Na terceira atividade do dia, alunos e instrutores vestiram as cargueiras completas e após um briefing sobre os destinos pretendidos, com o auxílio de um mapa em A3, foram disponibilizadas copias impressas aos alunos com os trajetos registrados e orientado que efetuassem o deslocamento com auxílio do mapa, observando elementos notáveis na topografia e nos rastros de trilha. Para subsidiar o emprego dos aparelhos GPS previamente disponibilizou-se arquivos (tracklog) de referência em formato GPX. Durante o trecho comum a ambos os destinos foi possível acompanhar os alunos correlacionando o deslocamento no terreno com o representado no mapa através das direções de deslocamento, variações de altitude e através da marcação, no mapa, das coordenadas UTM obtidas com os equipamentos eletrônicos de que dispunham. O deslocamento nesse trecho transcorreu em baixa velocidade, com as equipes testando eventuais desvios que encontravam na trilha e por vezes, alternando a liderança do grupo de alunos. Nesse deslocamento, os 5 instrutores se dividiram de forma que os alunos não divisassem o instrutor à frente, o que poderia permitir que apenas seguissem o instrutor, sem efetuar as verificações de rastros ou decidir qual direção seguir nas bifurcações existentes. Foi possível demonstrar também a presença de espécies vegetais de ocorrência menos frequente e de fácil identificação, notavelmente Araucária angustifolia, com suas galhas espinescentes. Considerando que o defeso na coleta de pinhão se encerrou em 31/3/2025, foi feita uma pequena coleta de pinhões (6 unidades), com o fito educacional.

Na bifurcação Sapo / Sacerdotisa, completei meu inventário d’água em um pequeno, mas relativamente caudaloso, fio d’agua. Dividiu-se o grupo dos alunos em duas equipes, uma com 3 integrantes e outra com 4. Os instrutores também se dividiram de forma a guarnecer ambas as equipes com igual total de integrantes. Segui com a equipe de 4 alunos: Luis, Aline, Carol e Matheus, na companhia do Rodrigo Poli, em direção à Pedra do Sapo. Esse destino tinha duas bifurcações no terreno, com apenas uma delas representada no mapa, de forma que os alunos puderam identificar com base no deslocamento e na leitura de sua posição que ainda não havia chegado na bifurcação representada. Foi bastante interessante observar o processo avaliativo/decisório empregado.

Concluiriam, acertadamente, por seguir em frente. Quando encontramos a segunda bifurcação, essa representada no mapa, optamos pelo caminho de menor declividade. Ao chegarmos na Pedra do Sapo, foi possível divisar grande parte da cidade de Extrema/MG, de forma que foram azimutados alguns pontos notáveis como exemplo, o que parece um campo de futebol. Para eventos futuros, registro que seria bastante interessante ter a cidade representada no mapa, para que se efetuasse a determinação da posição dos alunos a partir de diferentes construções. Também foi apresentado o mecanismo de inferência da distância de objetos à distância, partindo-se de um objeto de referência de dimensões conhecidas de da variação angular entre os azimutes à direita e à esquerda do objeto. Efetuou-se um teste com apitos das equipes na Sacerdotisa (não escutados) e a partir do Sapo (um aluno reportou ter ouvido), com a comunicação efetiva através de rádios. Após alguns registros fotográficos, retornou-se pelo mesmo caminho da ida, de forma a preservar o tempo para uma incursão por um rastro pouco evidente, à direita. Os alunos seguiram à frente por cerca de uma vintena de metros, observando o quanto aquele trecho destoava da região da trilha. Após buscarem rastros de uma trilha inexistente ou que já está se apagando e, encontrarem um caminho possível pela vegetação, constatam o quanto um perdido pode estar perto da trilha e, mesmo assim não conseguir notá-la.

A subida em direção à Sacerdotisa foi mais lenta, em função do maior ganho de atitude necessário. No cume da Sacerdotisa, fez-se uma parada para lanche. Nessa face da serra é possível distinguir as fronteiras entre áreas de pasto, de eucalipto, as matas ciliares e de encostas. Não foi repetido o experimento do apito. Encontrou-se um pé de araça-vermelho frutificando na região do cume.A equipe “Bravo” cogitou fazer um ataque à cachoeira, porém optou por retornar e nos aguardar na base das araucárias. Com o grupo novamente completo, apertamos o o no retorno para a base de camping.

No camping, foi efetuado um debriefing da atividade, com os alunos reportando o que observaram nas trilhas, a leitura do mapa fornecido e as experiencias complementares que cada uma das equipes vivenciou. Como elementos notáveis reportados tivemos as lajes rochosas, o curso d’água, as áreas de acampamento à esquerda, árvores que exigiram a transposição por cima, “trepando” ou por baixo “engatinhando”, cipós entrelaçados na trilha, ramagens “grimpas” dos pinheiros. As espécies frutíferas de presença mais frequente na mata do entorno foram apresentadas aos alunos, morango silvestre, Rubus rosifolios e pixirica, Clidemia hirta.

A atividade planejada na sequência, avaliação das mochilas completas, foi precedida da desmontagem, item a item da minha cargueira, apresentando algumas escolhas para redução do peso. Nesse sentido, eu optei por equipamentos menos técnicos e mais facilmente encontráveis no mercado nacional. Utilizei uma barraca via da NATUREHIKE, de parede simples e de estrutura externa, demandando que se lide com a condensação de forma mais direta. Saco de dormir de pluma para 10ºC (extremo -2ºC), jaqueta de pluma.

Com a participação dos alunos, foram montados 3 bivaques que abrigaram durante a noite 7 participantes, entre instrutores e alunos. Todas as barracas foram montadas, com a migração facultada em caso de necessidade individual. Os bivaques foram preparados em formato triangular, com emprego de lonas 3×2 e cordas adquiridas para essa finalidade. Explanou-se sobre o emprego de meios de fortuna e da importância do planejamento prévio à atividade, inclusive a questão de meteorologia, bem como de acompanhar, durante a execução da atividade a aderência das condições reais às planejado. Com meu lar-doce-lar montado, após auxiliar no preparo do primeiro bivaque, tentei auxiliar o Poli com a montagem do acampamento dele, uma barraca portenha e de montagem nada intuitiva. No processo, quebrei uma das hastes e foi necessário improvisar uma “tala” para conseguir concluir a montagem. Destaco que, com o à internet foi possível encontrar um tutorial explicito para a marca e modelo do equipamento. Em ambiente remoto, a falta de proficiência no uso do equipamento pode resultar em risco grave. E a barraca é um elemento que demanda esse cuidado, por ser a principal antepara para o ambiente frio, ventoso e chuvoso.

Com o acampamento montado, a atividade seguinte, foi o preparo do jantar. Quase todos optaram por fogareiros à gás, de emprego preponderante no excursionismo nacional. Fugindo da corrente majoritária, o Davi jantou um liofilizado hidratado à frio. Para demonstrar que baixo peso não impede de boa alimentação, eu preparei um menu variado, cozinhando com pastilhas de combustível sólido fracionadas. Como entrada, polenta cremosa com molho de tomate e proteína de soja “sabor bacon”. Entrada alternativa, cuscuz marroquino com frutas vermelhas e canela em pau. Prato principal, purê de batata sabor carne, com molho à bolonhesa e queijo ralado. Uma sopa instantânea, preparada cremosa. Para arrematar, pinhões frescos, recém-colhidos.

Aos poucos, o pessoal foi se recolhendo às barracas e aos bivaques e o acampamento ficou quase silencioso, com um outro ressonar se fazendo ouvir na madrugada.

Pela manhã, ao levantar-me, encontrei em bivaque: Davi em solitário, Danit e Gilberto em dupla, Marcelo, Luis e Matheus em trio e Carol em solitário. Todos reportaram que o frio da noite não havia sido problemático, mas o sereno noturno e a condensação nas lonas umedeceu parcialmente ou mesmo molhou as partes em que os sacos de dormir entraram em contato ou ficaram expostos. A menor temperatura registrada, 11ºC nos minutos finais da madrugada com o sol já à despontar, caracterizou essa noite como amena, para a região e época. A prática de bivaque, em condições controladas, é fundamental para propiciar ao montanhista em formação noções do que esperar em situações reais, onde por opção, falha no planejamento ou alguma intercorrência imprevista seja necessário pernoitar e não se disponha dos equipamentos ou de local para um acampamento “completo”.

Desmontei acampamento, acondicionei cuidadosamente cada parte do meu equipamento de volta ao seu lugar de direito. Esse processo é minucioso, faço questão de saber exatamente onde está cada item. Ao acondicionar, obedeço sempre a lógica da previsão de uso, com os elementos que serão empregados apenas ao montar acampamento na parte inferior da mochila. Se há previsão de acampamento, a barraca fica de o mais fácil que os equipamentos de dormir. Caso contrário, fica posicionada no fundo, na parte mais distante da abertura superior, permitindo que se retire primeiro as roupas secas e o saco de dormir. Para preservar esses equipamentos de eventual umidade, os acondiciono em dois sacos de plástico sucessivos, de espessuras complementares. Medicamentos ou itens de segurança, são posicionados mais próximos da abertura superior. Sendo uma mochila sem estrutura, o arranjo dos elementos é critico para permitir conforto no uso. Próximo às costas, elementos macios. Itens com arestas ficam no interior, envoltos em elementos macios. Eu utilizo um isolante maciço, tipo casca de ovo que posiciono na região mais distante das costas. Próximo ao tampo, sempre mantenho um casaco ou blusa, protegido por saco plástico, para uso enquanto monto o acampamento ou em condições mais adversas. Elementos de uso esperado, como protetor solar, soro fisiológico, caneta, caderno de anotação, lanches de trilha, óculos de sol, canivete e apito eu mantenho sempre nos bolsos de barrigueira. Utilizo o bolso da peitoral pra transportar a água de consumo, pela facilidade de o.

Com a cargueira montada, a proposta era uma circular até a cidade de Extrema, para “comer pastel” e avaliar o condicionamento dos alunos, uma vez que atividade subsequente será a travessia Marins – Itaguaré, bastante exigente no aspecto de esforço físico. A extensão não chega a assustar ou mesmo a altimetria. Mas com a menor disponibilidade de água, as cargueiras tendem a permanecer pesadas durante toda a travessia, o que traz um desafio adicional ao montanhista.

Partimos do acampamento às 8h30, após algumas fotos para registro e divulgação do espaço. Apertei o o à frente, pois o objetivo do dia era estressar fisicamente os alunos propiciando uma avaliação criteriosa do condicionamento individual e, a partir disso, ajustar o planejamento da travessia Marins – Itaguaré de forma a assegurar a máxima segurança possível durante a atividade. Fizemos uma parara para reagrupar no ponto d’água (bifurcação Sapo x Sacerdotisa) às 9h30 e alcançamos o cume da Sacerdotisa às 10h. Na descida, aproveitei para deixar os alunos rastrearem o caminho, que se apresenta bem menos batido que até o cume da Sacerdotisa. Sem apertar o o nessa descida alcançamos o cume do Pico dos Cabritos às 11h. O sol forte cobrava seu tributo e a Camila entendeu mais prudente retornar. A Laura a acompanhou, com contato via rádio com os demais instrutores para informar qualquer imprevisto. O contato foi efetivo até alcançarem a região do ponto d’água, a partir do qual a sombra da montanha tornou a comunicação inviável.

Na foto, da esquerda para direita: Marcelo, Rogério Alexandre, Rodrigo Poli, Luis,
Aline, Carol e Gilberto. À frente Camila, Laura, Danit e Matheus.

Navegando em equipe, com os rastros de agens pregressas como subsídio principal e o trackloc da trilha para validação e referência, fizemos a descida até a cidade por uma sucessão de pequenas trilhas que interceptam a estrada para a rampa de voo livre e o cume dos Cabritos em diversos pontos. Ao meio-dia encontramos um portão, recém-instalado que controla o o ao Parque Ecológico Pico dos Cabritos, contato pelos telefones (35)-3435-3711 CIT EXTREMA e (35)3435-5591 PARQUE ECOLÓGICO.

Abrimos e fechamos o portão e continuamos descendo até, ao armos ao lado da ADEGA DO MORRO, o Marcelo brincar “aí os pastéis”. A grade que restringia o o ao interior trazia uma sensação de periculosidade do entorno, mas poder cumprir a brincadeira de “comer pastel na cidade” valia o risco. Chamei e encomendei um pastel de pizza, que não tendo muito o que estragar costuma ser uma opção segura em lugares desconhecidos. Coca-Cola zero, apenas em garrafa de 2,5 litros, no tamanho exato para a dezena de trilheiros que caminhava naquele sol abrasador. Peguei ainda outras duas garrafas de 500 ml para aumentar minha condição de inventário d’água para o retorno à Pedra do Sapo, pois com o sol que nos brindava, caso a subida fosse à descoberto, o consumo d’água cresceria enormemente. Ao final, foi um cuidado excessivo, pois há dois pontos d’água na encosta antes da Pedra do Sapo e, a partir dele, a trilha tem pouca inclinação e mais um ponto d’água. Subi mais pesado que o necessário, e apanhei com isso. Os pásteis estavam deliciosos, muito bem recheados, confesso que me surpreendi positivamente. Fica aqui um agradecimento à Thais pelos quitutes.

Com a insuspeita, mas deliciosa, pausa para almoço findada, retomamos a descida até a cidade, dobrando à esquerda e ando a costear as colinas, galgando as íngremes ladeiras até o Mirante da Caixa D’Água, de forma intensa. O sol forte e o ritmo forçado nas subidas levaram a Danit e o Gilberto a optarem por concluir o retorno de Uber para a base. Ao se separarem do grupo, haviam percorrido 10,3 Km e 220 m de subida, restando cerca de 5 km de trilha pra o acampamento. A decisão de retornar foi prudente, pelo que saúdo a dupla. Equilibrar ousadia e prudência é o maior dilema do montanhismo, e quando o praticamos de forma autônoma, desenvolvemos de forma crescente a capacidade de nos auto-avaliar.

Na subida, alguns fragmentos de manilhas cerâmicas permitiam inferir que o trajeto fora aberto para captação de água montanha acima. Após armos o ponto de captação de água, observei em uma curva um trabalho de aterro em cantaria, estrutura que muitas vezes se encontra associada ao transporte por tropeiros entre os primeiros núcleos de povoação. Certamente, há elementos para um trabalho de arqueologia industrial mapear e resgatar a história dessa vereda e de sua relação com os primórdios da cidade de extrema.

Ao chegarmos, às 16h06 encontramos as duas duplas que haviam retornado mais cedo, sendo que a Danit e o Gilberto haviam chegado há pouco mais de uma hora. Com a chegada do Poli e do Luis e o grupo completo foi e f e t u a do novo debriefing, com troca de informações e i mpressões entre alunos e instrutores. D e s mont o u- s e acampamento e pouco antes das 17h iniciamos o retorno à São Paulo. Com o trânsito no sentido da capital e o transporte para Santos, cheguei em casa às 23h, com a grata sensação de ter contribuído, ainda que pontualmente, na formação de uma nova geração de montanhistas.

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